terça-feira, 27 de março de 2012

Olimpíada Educacional poderá trazer recursos à educação e estimular estudantes


(Agência Ciência Web) Uma Olimpíada que vai gerar não apenas talentos para o esporte brasileiro, mas mentes afiadas para a educação e a ciência do País, além de importantes recursos destinados ao ensino. Essa foi a proposta encaminhada, no início de março, pelo coordenador de projetos do Instituto de Estudos Avançados (IEA) – Polo São Carlos da Universidade de São Paulo (USP), professor Sérgio Mascarenhas, aos ministros da Educação, Aloísio Mercadante, e da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp.
A ideia é que a primeira Olimpíada Educacional Internacional seja realizada em 2016, paralelamente aos Jogos Olímpicos no Brasil, e tenha a mesma periodicidade do evento esportivo. Atualmente, já existem Olimpíadas de Matemática, Computação, Robótica, Química e Física, entre outras áreas. Segundo Mascarenhas, essas iniciativas seriam aproveitadas, porém com um caráter mais global e interdisciplinar, incluindo ainda gestão, planejamento estratégico e caráter empresarial. “As Olimpíadas Educacionais serão realizadas em redes de Centros Olímpicos Educacionais e Museus de Ciências, os quais podem ser utilizados pela população após o término do evento, como acontece com piscinas, estádios e hoteis no caso dos Jogos Olímpicos”, explica ele.
O professor sugere ainda a criação de uma Paraolimpíada Educacional, destinada a crianças com problemas de aprendizagem, e uma Olimpíada Educacional para Idosos, para estimular a educação continuada.
A proposta será apresentada em breve ao ministro do Esportes, Aldo Rebelo, já que a iniciativa estará ligada a um evento esportivo. Para a concretização do projeto, porém, são necessárias ainda a criação de um Comitê Olímpico Educacional Brasileiro, que envolverá os ministérios da Educação, Ciência e Tecnologia e Esportes, e a oficialização do evento pela Unesco e pela ONU.
“A Olimpíada Educacional dará retorno não apenas para sua própria continuidade, mas poderá adicionar recursos faltantes às atividades educacionais da humanidade”, afirma Mascarenhas.

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